Imagem ilustrativa qualificação dos pensenes do ectoplasta
Imagem ilustrativa qualificação dos pensenes do ectoplasta

O que é Ectoplasmia e quem é o Ectoplasta?

A ectoplasmia é um tipo de
energia semimaterial, de aparência leitosa e quase transparente, com características químicas semelhantes às dos componentes celulares (Leite e Vicenzi, 2019, p. 15).

Pessoa predisposta à doação desse tipo de energia é denominada ectoplasta.

O ectoplasta tem a capacidade de exteriorizar energias de modo positivo às pessoas ao seu redor e os ambientes que frequenta. Para que essa exteriorização de energias seja realmente benéfica, é essencial empregar pensamentos e sentimentos equilibrados e investir continuamente na qualificação dos próprios pensamentos, sentimentos e energias (pensenes), garantindo padrões energéticos saudáveis e autoconscientes.

A importância da Qualificação dos Pensenes

A energia ectoplásmica não se limita a uma manifestação neutra: ela é impregnada de pensamentos e sentimentos, cuja qualidade depende da maturidade, intencionalidade e do nível de cosmoética do indivíduo (Leite e Vicenzi, 2019, p. 20).

  • Equilíbrio: a exteriorização da energia tende a ser benéfica, podendo favorecer o ambiente e as pessoas ao redor; se houver

  • Desequilíbrio: a manifestação energética pode se tornar desorganizada ou patológica.

A condição homeostática da ectoplasmia caracteriza-se por harmonia e organização, promovendo estabilização nos ambientes sociais e contribuindo para o bem-estar ou mesmo para a recuperação de estados debilitados de saúde (Cardozo, 2018, p. 9.300). Alcançar esse estado exige dedicação à autopesquisa, reforçando que a prática consciente do ectoplasta depende do investimento contínuo no desenvolvimento pessoal, energético e cosmoético.

Como melhorarmos nossos pensenes?

A consciência se manifesta por meio de diferentes corpos ou veículos:

  1. Soma (corpo físico).

  2. Energossoma (corpo energético).

  3. Psicossoma (corpo emocional ou astral).

  4. Mentalsoma (corpo mental).

Esses veículos atuam em conjunto e permitem a nossa experiência nessa vida humana, na dimensão intrafísica ou física e material.

Portanto, a busca pela melhoria dos pensenes precisa considerar uma abordagem integral, que envolva todos os veículos de manifestação da consciência, ou seja, uma abordagem holossomática de autopesquisa. Diferente de uma abordagem parcial ou limitada e materialista onde considera que a consciência é apenas um substrato do cérebro.

Por outro lado, uma abordagem mística, mítica ou religiosa também não é eficaz para a melhoria integral da consciência. Nessas posturas, geralmente ocorre a terceirização evolutiva, quando a pessoa transfere sua responsabilidade evolutiva a entidades, objetos, símbolos ou seres, ou ainda deixa de empregar métodos e instrumentos científicos capazes de sustentar sua autopesquisa.

Sob a ótica da Conscienciologia, a evolução é um processo pessoal e intransferível: a responsabilidade pela qualificação pessoal é exclusivamente nossa!

Autopesquisa : Autopensenes e Heteropensenes

Ao priorizar a autopesquisa, é essencial distinguir:

  • Autopensenes: pensamentos, sentimentos e energias pessoais.

  • Heteropensenes: influências externas de outras consciências.

Essa distinção permite reconhecer com clareza quais pensamentos e energias são intrínsecos ao nosso padrão pessoal e quais são influências externas.

Um exemplo comum ocorre quando reconhecemos inspirações ideativas, aquelas ideias súbitas que parecem “chegar de lado”, muitas vezes promovidas por amparadores extrafísicos. Essas inspirações são chamadas de lateropensenes. Segundo Vieira (2018, p. 13.800), o lateropensene é o pensene lateral, coadjuvante, capaz de influenciar o pensene principal, enriquecendo uma ideia ou até apontando um rumo diferente nas reflexões e pesquisas da consciência.

Outro tipo importante são os xenopensenes. Conforme Vieira (2018, p. 22.968), o xenopensene é o pensene invasivo de determinada consciência sobre outra, nas comunicações interconscienciais de múltiplas modalidades. A qualidade dessa influência depende diretamente da intencionalidade do emissor.

Saber distinguir entre os próprios pensenes e os que vêm de fora é o primeiro passo para uma investigação mais profunda sobre a pensenidade do ectoplasta.

Holopensenograma: Ferramenta de Investigação

Para uma investigação mais técnica e profissional da autopensenidade, o instrumento fundamental é o holopensenograma. Segundo Vieira (2018, p. 12.126), ele consiste na análise minuciosa do ambiente pensênico, seja de uma única consciência ou de um grupo, permitindo mapear, avaliar e mensurar com precisão os padrões de pensamentos, sentimentos e energias que se consolidam em determinado contexto.

O holopensenograma é, portanto, a ferramenta central para compreender profundamente a dinâmica dos pensenes e orientar a qualificação consciente da autopensenidade.

Assim, a prática do holopensenograma auxilia o ectoplasta a qualificar sua autopensenidade, tornando-se mais lúcido quanto às influências internas e externas que afetam sua manifestação energética.

Qual técnica podemos utilizar para melhoria dos pensenes do ectoplasta?

A literatura conscienciológica apresenta diversas técnicas para a qualificação da pensenidade, incluindo abordagens relacionadas à consciencioterapia e à consciênciometria. Neste artigo, vamos focar na Técnica de Autoavaliação do Pensene-Padrão.

Técnica de Autoavaliação do Pensene-Padrão


Essa técnica é uma das ferramenta prática que ajuda a observar e aprimorar os padrões de pensamentos, sentimentos e energias (BATTISTELLA, 2013, p. 525). Voltada para a qualificação da autopensenidade. Ela pode ser aplicada em três fases:

  • Anotações: Durante um período de 30 dias registre os pensenes principais ou aqueles que mais chamaram atenção, destacando situações em que a pensenidade se mostrou mais organizada ou desorganizada.

  • Análise: Durante 15 dias, revise as anotações, buscando identificar padrões de comportamento e de energia, sentimentos equilibrados ou desequilibrados, bem como os principais pensamentos recorrentes.

  • Conclusão: Ao final, durante 5 dias, defina o padrão de pensenidade observado nos contextos pesquisados, permitindo compreender a dinâmica pessoal dos pensamentos, sentimentos e energias.

A aplicação contínua desta técnica auxilia na autovigilância pensênica, promovendo maior equilíbrio do padrão de pensamentos, sentimentos e energias, além de fornecer subsídios para o autoconhecimento e para a qualificação da autopensenidade.

Essa pesquisa pode ser complementada pelo trabalho com o estado vibracional (EV) e pela prática periódica da desassim (desassimilação consciente das energias), ou seja, a capacidade de liberar energias acumuladas, promovendo um equilíbrio mais consistente na vida humana.

A prática contínua da autoavaliação do pensene-padrão permite manter uma observação constante dos auto e heteropensenes, promovendo um processo permanente de autopesquisa e qualificação pessoal.

Fatores que influenciam a qualificação da ectoplasmia pessoal

A qualificação da autoectoplasmia depende de fatores tanto intraconscienciais (internos à própria consciência) quanto interconscienciais (relacionados à interação com outras consciências). Entre os principais elementos que contribuem para esse desenvolvimento estão o refinamento da cosmoética, o aprimoramento dos traços pessoais e, especialmente, a prática das reciclagens da intraconsciencialidade, conhecidas como recins.

A recin é um processo de renovação cerebral que promove a criação de neossinapses, neoideias e neopensenes (Vieira, 2018, p. 19.087). Durante essa reciclagem, o holopensene — o conjunto de pensamentos, sentimentos e energias de uma consciência — passa por transformações, permitindo enfrentar traumas antigos e eliminar padrões de pensamentos prejudiciais, chamados patopensenes (pensenes patológicos), fortalecendo assim a autopensenidade (Vieira, 2014, p. 420).

Além disso, as energias conscienciais podem ser desenvolvidas em diferentes contextos: tanto por pessoas executando atividades cotidianas de forma consciente, quanto por pessoas mais experientes atuando em tarefas interassistenciais ou interdimensionais, contribuindo para o crescimento pessoal e coletivo (Vieira, 2018, p. 18.663).

Considerações finais

A qualificação da autopensenidade do ectoplasta é um processo contínuo que envolve autopesquisa, consciência energética e responsabilidade pessoal. A prática consciente da ectoplasmia e a observação sistemática dos próprios pensenes permitem distinguir entre influências internas e externas, favorecendo um padrão de pensamentos, sentimentos e energias mais equilibrado.

Ferramentas como o holopensenograma e técnicas como a autoavaliação do pensene-padrão são essenciais para esse trabalho, oferecendo métodos estruturados para mapear, analisar e aprimorar a dinâmica pessoal da consciência. Complementarmente, o uso do estado vibracional (EV) e da desassim contribui para a desassimilação de energias acumuladas antagônicas, promovendo equilíbrio pessoal na vida humana.

Por fim, a qualificação da autopensenidade não é apenas um exercício teórico: trata-se de um processo prático e contínuo, que exige disciplina, reflexão e aplicação diária. Ao investir nesse desenvolvimento integral, o ectoplasta fortalece sua capacidade de exteriorizar energias de modo positivo, beneficiando a si mesmo, os ambientes que frequenta e as pessoas ao seu redor.

Autor: Paulo Battistella
Autor: Paulo Battistella

Contato: paulo.eduardo.battistella@gmail.com

Paulo, atua profissionalmente como software engineer, é bacharel, mestre e doutor em Ciência da Computação. Voluntário na Conscienciologia desde 2006, docente de Conscienciologia desde 2007, aplico a técnica da invéxis desde 2005, tenepessista desde 2011. Atualmente voluntário da Associação Internacional de Pesquisa Laboratorial em Ectoplasmia e Paracirurgia (ECTOLAB).

Referências:

BATTISTELLA, Paulo. Qualificação da Autopensenidade do Ectoplasta: Estudo de Caso. Revista Conscientia, Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC), Foz do Iguaçu, v. 27, n. 2, p. 115-124, abr./jun. 2023.

BATTISTELLA, Paulo. Técnica de Autoavaliação do Pensene-Padrão. Revista Conscientia, Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC), Foz do Iguaçu, PR; Out.-Dez., 2013; páginas 524 a 532.

CARDOZO, Neida. Efeito da Ectoplasmia. In: VIEIRA, Waldo (Org.). Enciclopédia da Conscienciologia. 9. ed. rev. e aum. Foz do Iguaçu, PR: Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS) & Associação Internacional Editares, 2018. v. 2, p. 9.297-9.304. Apresentação da Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisão: Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS. ISBN 978-85-8477-118-9.

LEITE, Hernande; VICENZI, Ivelise (Orgs.). Ectoplasma: Panorama Contemporâneo das Pesquisas em Ectoplasmia. Revisão de Ivelise Vicenzi e Rosemary Salles. Foz do Iguaçu, PR: Espaço Acadêmico, 2019. 208 p.

VIEIRA, Waldo (org.). Enciclopédia da Conscienciologia. Apresentação: Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS. Revisão: Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS. 9. ed. rev. e aum. Foz do Iguaçu, PR: Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); Associação Internacional Editares, 2018, p. 3.594-3.598; 3.617-3.619; 4.007-4.010; 12.126-12.132; 13.800-13.802; 19.087-19.090; 22.968-22.971. Disponível em: http://encyclossapiens.space/nona/ECDigital9.pdf. Acesso em: 31/08/2025.

VIEIRA, Waldo. Dicionário de Argumentos da Conscienciologia. Foz do Iguaçu, PR: Associação Internacional Editares, 2014. p. 305-306, 420-421.

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